Revisões literárias: a aplicação criativa de romances antigos (sécs. XV-XVIII)

 

O projeto Revisões literárias: a aplicação criativa de romances antigos (sécs. XV-XVIII) desenvolve um programa exploratório de releitura das menções a romances antigos peninsulares (género épico-lírico de origem medieval e com filiação na balada europeia) que fazem parte de obras literárias de autores portuguesa dos séculos XV-XVII, como dispositivos de criação de efeitos ideológicos, de significação, poéticos e musicais, hoje quase imperceptíveis à maior parte dos públicos, em virtude do escasso conhecimento geral do romanceiro velho.

O projeto tem como objetivos:

1) promover o exame e a expansão do conhecimento sobre o romanceiro em Portugal nos séculos XV-XVII;
2) relançar o estudo da interferência dos materiais romancísticos nos seus novos contextos literários e consequentemente
3) prover a releitura das respetivas obras-quadro, dado que os versos de romances engastados criam subtextos constitutivos destas páginas literárias.

Iniciado em janeiro de 2018 o projeto aplica métodos de moldura filológica, comparatista e intertextual, assim como ferramentas das Humanidades Digitais, desenvolvendo a sua investigação em quatro vetores fundamentais:

1) Implementação de uma base de dados, em breve disponibilizada no site do projeto, que recorre a tecnologias open source de reconhecimento internacional;
2) Pesquisa bibliográfica e análise crítica dos objetos de estudo;
3) Discussão de resultados e sistematização da informação na base de dados implementada para o efeito;
4) Preparação e apresentação (editorial e em encontros científicos) de papers e de um ebook a partir dos resultados alcançados.

O RELIT-Rom providencia uma ampla revisão do único inventário das menções a romances incorporadas nas obras de autoria portuguesa, elaborado por Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1907-1909). Posteriormente a este catálogo, foram dados passos relevantes de atualização, graças à descoberta de novas fontes romancísticas e às novas perspetivas filológicas e dos estudos literários em geral (Asensio, 1957 e 1989; Catalán, 1969 e 1970; Dias, 1974; Ferré, 1982-1983 e 2003; Araújo, 2004a, 2004b, 2011a, 2011b, 2014 e 2015). Em todo o caso, foram trabalhos parcelares que cobriram uma parte reduzida dos romances ou das obras-quadro já inventariados pela filóloga. O projeto relança o exame e a expansão do mapeamento crítico da presença do romanceiro antigo nas letras de autoria portuguesa (e subsequentemente a preparação do arquivo digital do género em Portugal nos séculos XV-XVII), munindo-se do domínio atual das fontes antigas do género épico-lírico peninsular, aplicando ferramentas das Humanidades Digitais e afinando metodologias de base intertextual.

O RELIT-Rom é financiado pelo Programa de Estudos Avançados em Língua e Cultura Portuguesas da Fundação Calouste Gulbenkian de 2017 (Ref. 207951), pelo Instituto de Estudos de Literatura e Tradição e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Tem ainda como parceiros o Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve.

Iniciado em janeiro de 2018, prevê-se que o projeto ultrapasse o período de investigação exploratória previsto na candidatura ao Programa da Fundação Calouste Gulbenkian. 

A equipa do projeto é constituída por Teresa Araújo (investigadora responsável), Sandra Boto, Ana Sirgado, Clara Marías e tem como consultor Pedro Ferré. Também se podem associar estudantes (mestrado) que desenvolveram recentemente ou têm ainda em curso as suas dissertações no campo de estudos do programa sob a direção de um dos membros da equipa nuclear. Nesta anel de colaboração integram-se atualmente Margarida Espiguinha, Matteo Pupillo e Ricardo Mangerona.

No seu memorando de atividades já organizadas, encontram-se as seguintes:

A) Implementação da base de dados e do site RELIT-Rom e primeiras ações de preenchimento das tabelas com os resultados da investigação filológica e de base intertextual já desenvolvida;
B) Início da Bolsa de Investigação com a duração de 6 meses (1 de julho/31 de dezembro, 2018), criada no âmbito do financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian.

Participação em encontros científicos:

A) Sandra Boto, “Patrimónios e Humanidades Digitais”, conferência proferida no âmbito do Mestrado em História e Patrimónios da Universidade do Algarve, 23 de março de 2018;
B) Teresa Araújo, “De vuelta a la entrada poética de Carlos V en Viena (Ms. 1239 de la Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra)”, VI Congreso Internacional de la Asociación Convivio para el Estudio de los Cancioneros y de la Poesía de Cancionero, Universitat d’Alacant, 23-25 de maio de 2018 [https://dfc.ua.es/es/documentos/programaconvivio2018.pdf];
C) Apresentação do Painel “El romancero antiguo en Portugal: revisiones digitales” (coordenação, Teresa Araújo) no VII Congreso Internacional de La SEMYR, “Patrimonio textual y Humanidades Digitales”, Universidad de Salamanca, 4-6 de setembro de 2018 [http://www.la-semyr.es/proximo-congreso/#1475569444950-d84d5d77-ab13];
D) Teresa Araújo, “El romancero antiguo en Portugal: proyecto de un @rchivo”;
E) Sandra Boto, “Romances viejos: nuevos medios hacia el universo digital”;
F) Ana Sirgado, “Las obras portuguesas en Romances Velhos em Portugal: revisión”;
G) Teresa Araújo, “Entremezes e romanceiro”, Encontro para a apresentação pública do Projeto de Investigação ENTRIB, “Entremezes ibéricos: inventariação, estudo e edição”, dirigido por José Camões e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/LLT-LES/32366/2017), Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 21 de setembro de 2018, [http://www.letras.ulisboa.pt/pt/agenda/apresentacao-publica-projeto-entrib-entremezes-ibericos-inventariacao-edicao-e-estudo].

Prevê-se a consecução das seguintes ações até ao final de 2019:

A) Aperfeiçoamento da implementação da base de dados RELIT-Rom e continuação do preenchimento das tabelas, sistematizando os resultados da investigação filológica e de base intertextual;
B) Abertura online no site do Projeto da base de dados RELIT-Rom (abril, 2019).

Ações de natureza pedagógica:

A) “Joias do romanceiro antigo nos arquivos portugueses: achados e pistas de investigação”, Seminário Monográfico, área de Estudios Portugueses, Universidad de Oviedo a lecionar por Teresa Araújo (fevereiro);
B) “Seminário RELIT-Rom 1” a realizar em ambiente web (em streaming) com a participação da equipa e do consultor do Projeto, dirigido aos estudantes em formação avançada na área de literatura portuguesa da Université Lyon2, Universidade Federal do Paraná e da Universidade Nova de Lisboa (maio)

Provas académicas no âmbito do projeto:

A) Matteo Pupillo, “Las mil caras” de “La bella malmaridada” no teatro de autores portugueses do século XVI (tese de mestrado em Estudos Portugueses, Universidade Nova de Lisboa, orientada por Teresa Araújo);
B) Ricardo Filipe Afonso Mangerona, A função alusiva do romanceiro na literatura portuguesa dos séculos XV-XVII: a matéria de França (tese de mestrado em Estudos Portugueses, Universidade Nova de Lisboa, orientada por Teresa Araújo).

Publicações produzidas no âmbito do projeto:

A) Araújo, Teresa, “«Pues que a Portugal partís»: movimiento de fórmulas poéticas”, in Isabella Tomassetti et al. (coord.), Avatares y perspectivas del medievalismo ibérico, Roma (no prelo);
B) Boto, Sandra, “Nos vértices do triângulo: Carolina Michaëlis de Vasconcellos (Ramón Menéndez Pidal) e María Goyri através da correspondência” in Dimitri Almeida, Vanda Anastácio, María Dolores Martos Pérez (eds.), Mulheres em Rede / Mujeres en red. Col. “LIT ibéricas”, Münster: LIT Verlag, 2018, pp. 242-272;
C) Cid, Jesús Antonio, Sandra Boto e Pere Ferré (coord.), “Viejos son, pero no cansan”. Novos Estudos Sobre o Romanceiro, Coimbra: CLP / Fundación Ramón Menéndez Pidal (no prelo).

Bibliografia recomendada:

Araújo, Teresa (2004a): “O sentido de algumas evocações vicentinas a romances velhos”, in Portugal e Espanha: Diálogos e Reflexos Literários, Faro, Lisboa, Centro de Estudos Linguísticos e Literários, Instituto de Estudos Sobre o Romanceiro Velho e Tradicional, pp. 11-65.
——————- (2004b): “Memórias literárias portuguesas de romances sobre a perda de Alhama”, in Portugal e Espanha: Diálogos e Reflexos Literários, pp. 67-91.
——————- (2011a): “Alusões epistolares camonianas ao romanceiro velho”, in M. Calderón et al. (org.), Por s’entender bem a letra. Homenagem a Stephen Reckert, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, pp. 725-736.
——————- (2011b): “Entreditos da corte amorosa de Dom Gil”, in Maria do Rosário Pimentel e Maria do Rosário Monteiro (org.), D. Francisco Manuel de Melo. O Mundo é Comédia, Lisboa, Edições Colibri, pp. 101-113.
——————- (2014): “A alusão a romances nas letras portuguesas dos séculos XV-XVII”, Arbor. Ciencia, pensamiento y cultura, Madrid, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Vol. 190, N.º 766, marzo-abril, pp. 1-11.
——————- (2015): “Compor com romances no Cancioneiro Geral”, in Pere Ferré, Pedro M. Piñero y Ana Valenciano (coord.), Miscelánea de estúdios sobre el romancero. Homenaje a Giuseppe Di Stefano, Sevilla, Universidad de Sevilla, CIAC-Universidade do Algarve, pp. 37-53.
Asensio, Eugenio (1957). Poética y realidad en el cancionero peninsular de la Edad Media, Madrid, Gredos (2ª ed., 1970).
——————- (1989): Cancionero musical luso-español del siglo XVI antiguo e inédito, Salamanca, Universidad de Salamanca.
Askins, A. L. F. y Infantes de Miguel, V. (2014). Suplemento al Nuevo diccionario bibliográfico de pliegos sueltos poéticos (Siglo XVI) de Antonio Rodríguez-Moñino, Vigo (Pontevedra), Edición de Laura Puerto Moro, 2014
Catalán, Diego (1969): Siete siglos de Romancero (Historia y poesía), Madrid, Gredos.
——————- (1970): Por campos del Romancero, Madrid, Gredos.
Di Stefano, Giuseppe (1967): “Popolarismo e stilizzazione: iI sarto gradazo di Gil Vicente” in Sincronia e diacronia nel Romanzero (un esempio di lettura), Pisa, Università di Pisa, pp. 91-100.
——————- (1982): “Il romancero viejo in Portugallo nei secoli XV-XVII (Rileggendo C. Michaëlis de Vasconcelos)”, Quaderni Portoghesi, 11-12, pp. 27-37.
——————- (1990): “Edición «crítica» del Romancero antiguo: algunas consideraciones”, in Enrique Rodríguez Cepeda (ed.), Actas del Congreso Romancero-Cancionero (Los Angeles, 1984), I, Madrid, Porrúa Turanzas, pp. 29-46.
——————- (2014): Romancero, edición de G. Di Stefano, Madrid, Editorial Castalia.
Dias, Aida Fernanda (1974): Motos, vilancetes, cantigas e romances glosados, Separata da Revista de História Literária de Portugal, III, Coimbra, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
——————- (1978): O Cancioneiro Geral e a Poesia Peninsular de Quatrocentos. Contactos e Sobrevivência, Coimbra, Livraria Almedina.
——————- (1998): “A temática” in Garcia de Resende, Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, fixação do texto e estudo por Aida Fernanda Dias, V, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, pp. 109-402.
Ferré, Pere (1982-1983): “El romance Él reguñir, yo regañar en el Auto de la Sibila Casandra”, Revista Lusitana, Nova Série, N.º 3, pp. 55-67.
——————- (2003): “Breves notas sobre el teatro de Anrique da Mota y Gil Vicente”, in Maria Leonor Machado de Sousa et al. (org.), Em Louvor da Linguagem. Homenagem a Maria Leonor Carvalhão Buescu, Lisboa, Colibri, pp. 97-109.
Rodríguez-Moñino, Antonio (1973): Manual bibliográfico de Cancioneros y Romanceros (Siglo XVI), 2 vols., Madrid, Castalia.
——————- (1977-1978): Manual bibliográfico de Cancioneros y Romanceros (Siglo XVII), 2 vols., Madrid, Castalia.
——————- (1997): Nuevo diccionario bibliográfico de pliegos sueltos poéticos (siglo XVI), ed. corregida y actualizada por Arthur L.-F. Askins y Víctor Infantes, Madrid, Castalia.
Storck, Wilhelm (1885): Luis de Camoens Sämmtliche, 6 vols., Paderborn, Druck und Verlag von Ferdinand Schöningh.
Vasconcelos, Carolina Michaëlis de (1907-1909): “Estudos sobre o Romanceiro peninsular: Romances Velhos em Portugal”, Cultura Española, V, 1907, pp. 767-803, 1021-1057; IX, 1908, pp. 93-132, 435- 512, 717-758; XIV, pp. 434-483, 697-732 (artigos compilados em Estudos sobre o Romanceiro peninsular. Romances Velhos em Portugal, 2ª ed., Coimbra, Imprensa da Universidade, 1934, reimpresso no Porto, Lello, 1980).
Wolf, Ferdinand (1856): Proben portuguiesischer und catalanischer Volksromanzen, Wien, Aus der Kaiserlich-Königlichen Hof-und Staatsdruckerei.

Tríptico do projeto aqui.

[Imagem: Gravura do frontispício da FLORESTA | DE VARIOS | ROMANCES, SACA- | dos de las historias antiguas | de los hechos famosos de | los doze Pares de | Francia. | Agora nueuamente corregidos, por | Damian Lopez de Tortajada, [Estampa] | En Valencia | Con licencia; en casa de los hered. de | Chrysost. Garriz. Por Bernardo No- | gues, junto al molino de Ro- | uella, Año 1642 (exemplar conservado na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada).]

Diálogos Portugueses

 

O projeto Diálogos Portugueses tem por objetivo o estudo e a edição de textos produzidos em diálogo, entendido enquanto género.

Desenvolvido pelo CEIL – Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário, atualmente um grupo de investigação integrado no IELT, o projeto designou-se na sua fase inicial (2010 a 2013) “Diálogos Quinhentistas” e ocupou-se da edição de textos de Francisco de Melgaço (trad.) (séc. XV), Francisco de Moraes (1500?-1572?) e João de Barros (1496 -1570).

O alargamento do trabalho ao universo dos diálogos em português, ou de autores portugueses, aquém e além de quinhentos, decorreu naturalmente das metas do grupo de trabalho.

A equipa ocupa-se agora de Diálogos Portugueses dos séculos XV aos século XIX, sob a coordenação de Irene Freire Nunes, coadjuvada por outros membros da equipa, no âmbito do grupo de investigação “Estudos Interdisciplinares sobre o Imaginário”. O projeto tem sido desdobrado em projetos parcelares, temáticos, decorrentes do projeto geral. Objetivos:

1. Identificar e localizar textos portugueses, ou de autores portugueses, em diálogo;
2. Editar textos em diálogo;
3. Estudar os textos e o género;
4. Preservar e divulgar o património dialógico português.

A equipa organiza o seu trabalho em função da recolha de dados em várias bibliotecas e do posterior tratamento da informação recolhida. Procura apoios e estabelece contactos e ou parcerias em função dos objetivos do projeto e do material identificado e recolhido. Reorganiza os objetivos de execução do projeto em função dos recursos de que dispõe.

O projeto Diálogos Portugueses diferencia-se por ser o único a ocupar-se do assunto em Portugal e permite identificar aspetos relevantes do imaginário cultural e da pragmática social ao longo do tempo.

O projeto é financiado pelo IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Comissão Portuguesa de História Militar.

O projeto teve início em 2014 e continua no ativo até hoje. A equipa de trabalho integra professores de várias universidades portuguesas e espanholas e outros investigadores. São eles: Ana Sofia Laranjinha, Carlos Carreto, Elisa Gomes da Torre, Filipe Moreira, Isabel Barros Dias, Isabel Morán Cabanas, Isabel Morujão, Margarida Santos Alpalhão, Maria Teresa Nascimento, Natália Albino Pires, Sofia Vilarigues, Teresa Araújo, Teresa Gonçalves Castro, Maria Barreto Dávila e Eduardo Castro.

Atividades já organizadas e planeadas para o futuro: Em junho de 2016 teve lugar na NOVA FCSH o colóquio “Literatura e Ciência: Diálogos Multidisciplinares”, que contou com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, e para outubro de 2018 preve-se a realização do colóquio “Literatura e Ciência: Diálogos Multidisciplinares II”, que terá lugar na Universidade Aberta.

Publicações produzidas no âmbito do projeto:
Francisco de Morais, Diálogos ou Colóquios, edição e estudo de Isabel Barros Dias, Ana Sofia Laranjinha, Margarida Santos Alpalhão, IELT, 2016

Diálogo de Robim e do Teólogo, edição e estudo de Irene Freire Nunes e Margarida Santos Alpalhão, IELT, 2016

Isabel Barros Dias, Margarida Santos Alpalhão, Margarida Esperança Pina (coords.), Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Ciência), vol. 11.1 (2017) p. 9-110.

Isabel Barros Dias, Margarida Santos Alpalhão, Margarida Esperança Pina (coords.), «Introdução», Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Ciência), vol. 11.1 (2017) p. 9-12.

Ji-young Huh – «Nouvelles découvertes et littérature : du récit de voyage au dialogue scientifique – Pérégrination et Entretiens sur la pluralité des mondes» Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Ciência), vol. 11.1 (2017) p. 13-23.

Natália Albino Pires, «”Do coquo chamado, scilicet, do coquo comum”: Garcia da Orta em diálogo com a ciência», Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Ciência), n.º 11.1 (2017), p. 25-41.

Teresa Nobre de Carvalho, «A figura de Garcia de Orta traçada pelo Conde de Ficalho. Os diálogos entre o biógrafo e Colóquios dos Simples», Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Ciência), n.º 11.1 (2017), p. 43-71.

Teresa Araújo, «Ensinar por decreto e por “diálogo”: manuais oratorianos dos meados de Setecentos», Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Ciência), n.º 11.1 (2017), p. 73-88.

Carlos Fiolhais, «Os Diálogos Filosóficos do padre teodoro de Almeida», Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Ciência), vol. 11.1 (2017) p. 89-110.

Margarida Esperança Pina, «[recensão crítica a] Teresa Nobre de Carvalho, Os desafios de Garcia de Orta. Colóquio dos Simples e Drogas da Índia, Lisboa, Esfera do Caos, 2015, 263 pp.», Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía, n.º 11.1 (2017), p. 2224-227.

Margarida Santos Alpalhão, «O Diálogo de Robim e do Teólogo e a política na Idade Média portuguesa», Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Política), n.º 10.2 (2016), p. 13-25

Isabel Barros Dias, «Os primórdios do reino de Portugal. Argumentação e Política no “Diálogo Segundo”, de Pedro de Mariz», Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía (caderno temático: Diálogo e Política), n.º 10.2 (2016), p. 77-107

Margarida Santos Alpalhão e Isabel Barros Dias, «Diálogos Portugueses: contributo para um catálogo (Idade Média-século XVIII)», eHumanista, n.º 33 (2016), p. 457-518.

Isabel Barros Dias, «O «Diálogo Terceiro» de Francisco de Moraes: paródia de costumes e censura», in Helder Godinho (dir.) e Margarida Alpalhão, Isabel Barros Dias e Carlos Carreto (orgs), Da Letra ao Imaginário. Homenagem à Professora Irene Freire Nunes, Lisboa, CEIL – FCSH, 2013, p. 453-463.

Margarida Santos Alpalhão, «Em torno da censura da obra de Francisco de Moraes: a propósito do seu “Dialogo Primeiro”», in Helder Godinho (dir.) e Margarida Alpalhão, Isabel Barros Dias e Carlos Carreto (orgs), Da Letra ao Imaginário. Homenagem à Professora Irene Freire Nunes, Lisboa, CEIL – FCSH, 2013, p. 475-490.

Natália Albino Pires e Teresa Castro, «Ropicapnefma revisitada nos alvores do século XXI: questões editoriais», in Helder Godinho (dir.) e Margarida Alpalhão, Isabel Barros Dias e Carlos Carreto (orgs), Da Letra ao Imaginário. Homenagem à Professora Irene Freire Nunes, Lisboa, CEIL – FCSH, 2013, p. 491-504.

Ana Sofia Laranjinha, «O «Diálogo Segundo» de Francisco de Moraes, ou como vencer um debate com armas alheias. Contributo para uma nova proposta de datação», in Helder Godinho (dir.) e Margarida Alpalhão, Isabel Barros Dias e Carlos Carreto (orgs), Da Letra ao Imaginário. Homenagem à Professora Irene Freire Nunes, Lisboa, CEIL – FCSH, 2013, p. 439-451.

Bibliografia recomendada:
Reinier Leushuis, Speaking of Love. The Love Dialogues in Italian and French Renaissance Literature, Leiden, Brill, 2017

Ana Vian Herreo, María José Veja e Roger Friedlein (eds.), Diálogo y Censura en el siglo XVI (España y Portugal), Frankfurt, Iberoamericana – Vervuert, 2016

Buron, P. Guénin e C. Lesage (dirs.), Les États du dialogue à L’Âge de l’Humanisme, Tours/Rennes, Presses Universsitaires François-Rabelais / Presses Universitaires de Rennes, 2015

Jesús Gómez, Tendencias del Diálogo Barroco (Literatura y pensamiento durante la segunda mitad del siglo XVII), Madrid, Visor Libros, 2015

M.-P. Bussières (ed.), La littérature des questions et réponses dans l’Antiquité profane et chrétienne: de l’enseignement à l’exégèse, Turnhout, Brepols, 2013

François Cooren e Alain Létourneau (dirs.), (Re)presentations and Dialogue, Amsterdam, John Benjamins Publishing Company, 2012

Maria Teresa Nascimento, O Diálogo na Literatura Portuguesa. Renascimento e Maneirismo, Coimbra, Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, 2011

Denoyelle, Poétique du Dialogue Médieval, Rennes, Presses Universitaires de Rennes, 2010

Florencia Miranda, Textos e Géneros em Diálogo. Uma abordagem linguística da intertextualização, Lisboa, FCG/FCT, 2010

Tríptico do projeto aqui.

[Imagem gentilmente cedida pela Biblioteca Nacional de Portugal: Missal segundo o rito cisterciense, Alc. 249, fl. 29v (detalhe)]

DIAITA – Património Alimentar da Lusofonia

 

O DIAITA – Património Alimentar da Lusofonia visa proceder a um estudo aprofundado e interdisciplinar sobre uma temática fundamental de um património e identidade culturais comuns a portugueses e brasileiros: a história e a cultura da alimentação.

Uma equipa de especialistas de várias áreas disciplinares (História, Arqueologia, Filologia, Museologia, Arte, Dietética, Gastronomia e Nutrição), da Antiguidade aos nossos dias, responsabiliza-se pela criação de conteúdos científicos necessários à criação de dois universos digitais inéditos, destinados à preservação e divulgação das Culturas Alimentares do Espaço Lusófono: Museu e Biblioteca virtual DIAITA.

Trata-se de uma investigação em rede, pioneira no espaço lusófono, reunindo investigadores portugueses e brasileiros. Através de uma pesquisa assente no rigor científico e no conhecimento fidedigno das fontes (escritas, materiais e iconográficas) procura-se fazer uma história e um levantamento do património dos padrões alimentares identitários que vigoram na actualidade, tanto portuguesa como brasileira.

Os trabalhos incidem sobre a tradução, o estudo e a publicação de fontes escritas, tanto inéditas como indisponíveis em português (caso dos textos clássicos, gregos e latinos), matriciais para o conhecimento do padrão alimentar mediterrânico original, levado na bagagem dos portugueses para o Brasil. Também as fontes materiais e iconográficas serão, pela primeira vez, inventariadas, estudadas, reunidas e disponibilizadas em formato digital e em papel (sobretudo os textos) tanto para um público académico como generalista.

Financiamento:
O projeto DIAITA é apoiado por fundos nacionais através da FCT no âmbito do Projeto UID/ELT/00196/2013 (Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra) bem como do Projeto PEst OE/ELT/UI0657/2015 (Instituto de Estudos de Literatura e Tradição).

Ao abrigo do Programa de Cooperação Científica e Tecnológica FCT/CAPES, foi aprovado, no presente ano, o projeto “DIAITA – Museu & Biblioteca Virtuais do Património Alimentar da Lusofonia (Parte I – Portugal e Brasil)”, a desenvolver no biénio 2014/2015, sendo a responsável portuguesa do projeto Carmen Soares (CECH-UC) e, do lado brasileiro, Regina Bustamante (Instituto de História da UFRJ).

O financiamento atribuído destina-se a apoiar a mobilidade anual de dois investigadores ao território brasileiro, nos termos do protocolo firmado. O projeto tem as referências FCT 2417 e CAPES 10396/13-0. O projeto é também financiado Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do concurso anual de 2014 de Apoio a Projetos de Investigação no domínio da Língua e Cultura Portuguesas (ano de execução: 2015).

Tríptico do projeto aqui.

Estranhar Pessoa

 

O projeto Estranhar Pessoa tem como propósito uma revisão exaustiva da discussão em torno da obra de Fernando Pessoa, tomando como pontos de acesso os conceitos em que se tem centrado essa discussão (autor, heterónimo, livro, edição, fragmento).

Criado em 2011 e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 2013 e 2015 (PTDC/CPC-ELT/4587/2012), o projeto Estranhar Pessoa partiu de uma necessidade de renovação dos Estudos Pessoanos, promovendo uma reexaminação dos conceitos fundamentais deste campo de estudos, em particular os de autor, heterónimo, livro, edição e fragmento. Contrariando uma certa repetição de noções entretanto tornadas familiares por parte da tradição crítica, a ideia de exame associa-se aqui à de estranhamento da familiaridade de algumas dessas noções, constituída tanto a partir das considerações de Pessoa como da sua fortuna crítica.

Entre as tarefas previstas para o período entre 2018 e 2022 encontra-se o desenvolvimento do portal da Edição Digital de Fernando Pessoa: Projetos e Publicações, em particular no que diz respeito às publicações em vida de Pessoa, alargando o presente corpus à prosa publicada em vida. Um trabalho de estudo crítico irá acompanhar as tarefas de edição e arquivística, centrado no pensamento em torno das categorias organizacionais da obra pessoana, assim como do lugar teórico-crítico que o todo e o fragmento ocupam nos textos de Pessoa. Destas tarefas resultará a realização de seminários abertos e colóquios, seguindo a linha e periodicidade habituais, aos quais se seguirá a preparação de volumes coletivos temáticos, a publicar na Revista Estranhar Pessoa ou em volumes autónomos.

A investigação é conduzida segundo três linhas:
1. Investigação bibliográfica e arquivística;
2. Debate organizado em estruturas especializadas;
3. Preparação e publicação de artigos, edições e volumes críticos.

A investigação bibliográfica e arquivística é realizada tomando em consideração diversos tipos de materiais: a) obras de Fernando Pessoa, publicadas em vida ou através de edições póstumas, b) fortuna crítica da obra de Fernando Pessoa, c) documentos do espólio de Fernando Pessoa. A confrontação destes materiais é de importância decisiva, já que a ênfase dada a um deles, colocando-o numa posição hierárquica, empobrece a análise e compromete uma visão global da obra. O debate e a apresentação pública de trabalhos é conduzida segundo uma periodicidade semestral ou anual, permitindo a apresentação e discussão de resultados do projeto através de comunicações curtas seguidas de longos períodos de discussão, tipicamente seguindo a estrutura dos seminários abertos ou dos pequenos colóquios. A publicação de artigos, edições e volumes críticos é preparada quer individualmente quer através de pequenos grupos de investigação, constituídos em torno de um tema e de um ou mais propósitos.

O trabalho de investigação deste projeto alia uma abordagem hermenêutica e filológica, campos tradicionalmente separados nos Estudos Pessoanos, mas cuja complementaridade se tem revelado decisiva na elaboração de edições e volumes críticos. A sua equipa integra tanto jovens investigadores como especialistas renomados, de diversas instituições académicas, nacionais e estrangeiras, possibilitando a interação entre todos estes investigadores e o acompanhamento recíproco dos trabalhos individuais e de equipa.

Criado em 2011 o projeto contou com o financiamento da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia (2013-2015), do CCeH – Cologne Center for eHumanities (2014) e atualmente do IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Readição (2016-hoje).

Equipa de investigadores: Pedro Sepúlveda (investigador responsável), Abel Barros Baptista, Ana Ferraria, António M. Feijó, Caio Gagliardi, Daiane Walker Araujo, Fernando Cabral Martins, Fernando Beleza, Filipa Freitas, Fávio Rodrigo Pentado, Gustavo Rubim, Humberto Brito, Jorge Uribe, Madalena Lobo Antunes, Maria do Céu Estibeira, Mariana Gray de Castro, Mateus Lourenço, Nuno Amado, Paula Costa, Pedro Tiago Ferreira, Rita Patrício e Ulrike Henny-Krahmer.

O projeto conta com vários parceiros, entre eles: Grupo Estudos Pessoanos da Universidade de São Paulo, Cologne Center for eHumanities (Universidade de Colónia), Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Biblioteca Nacional de Portugal e Casa Fernando Pessoa.

Publicações produzidas no âmbito do projeto:
Amado, Nuno (2016) “Adultismo pra Brinquedos”. Revista Estranhar Pessoa. N. 3. 75-89.
— (2015) “Orpheu… e Eurídice”. Revista Estranhar Pessoa. N. 2. 57-70.
— (2016) Ricardo Reis (1887-1936). Dissertação de Doutoramento. Programa em Teoria da Literatura, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Antunes, Madalena Lobo (2016) “Modernist Disenchantment as an Urban Experience in Ulysses, Mrs. Dalloway, and the Book of Disquiet”. Atas do Congresso “1912-2012: A Time to Reason and Compare”. Cambridge Scholar’s Press.
Baptista, Abel Barros (2014) “Razão de se publicarem os heterónimos ortonimamente”. Românica, 22.
Brito, Humberto (2012) “Posfácio”. Ibéria – Introdução a um Imperialismo Futuro. Edição de Jerónimo Pizarro e Pablo Javier Pérez Lopez. Lisboa: Ática.
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— (2014a) “Pessoa and Keats”. Portuguese Literary and Cultural Studies. N. º 28. UMass Dartmouth.
Estibeira, Maria do Céu (2015) “Das caricaturas de Almada Negreiros à “Ode a Fernando Pessoa” – um encontro de poetas”. Atas do Colóquio Internacional Almada Negreiros. Fundação Calouste Gulbenkian.
— (2016) “O lugar das «quadras» de Fernando Pessoa na poesia tradicional portuguesa”. Atas do Colóquio do Centro Internacional de Tradição Oral, Évora.
— (2016b) A Marginalia Pessoana – um segundo espólio?”. Atas do Colóquio Fernando Pessoa en Barcelona. Faculdade de Filoloxia de Barcelona.
Feijó, António M. (2015) Uma admiração pastoril pelo diabo (Pessoa e Pascoaes). Pessoana. Ensaios. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Ferraria, Ana. “Um Romantismo particular: John Keats e Fernando Pessoa”. Anglo Saxonica III:8, 2014
Martins, Fernando Cabral & Zenith, Richard (eds.) (2012) Teoria da Heteronímia. Lisboa: Assírio & Alvim.
—- & Zenith, Richard (eds.) (2013-hoje) Coleção Pessoa Breve. 11 volumes publicados. Lisboa: Assírio & Alvim.
Gagliardi, Caio & Penteado, Flávio Rodrigo (eds.) (2017) “Caderno Marcos da Fortuna Crítica de Fernando Pessoa”. Revista Estranhar Pessoa. Nº 4. Lisboa: FCSH/UNL.
Martins, Fernando Cabral (2014) Introdução ao estudo de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio & Alvim.
Martins, Fernando Cabral (2014a) “O Livro do Desassossego e a escrita heteronímica”. Central de Poesia. CLEPUL. Faculdade de Letras da Universidade Lisboa. Lisboa: Esfera do Caos Editores.
—- (2014b) “Modernismo e Performatividade”. Atas do Colóquio Pensar a República 1910-2010. FCSH da UNL. Lisboa, Almedina.
—- (2015) “O Interseccionismo Plástico de Orpheu”. Os Caminhos de Orpheu. Catálogo da exposição na BNP. Org. Richard Zenith. Lisboa, BNP/Babel
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—- (2016) Mário Cesariny e O Virgem Negra ou A Morte do Autor e o Nascimento do Actor. Lisboa: Documenta.
Patrício, Rita (2012) Episódios. Da teorização estética em Fernando Pessoa. Braga: CEHUM, Húmus.
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Rubim, Gustavo (2014) “Consciência e Antropofobia”, Central de Poesia: O Livro do Desassossego. Lisboa, CLEPUL, Esfera do Caos Editores.
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—- & Uribe, Jorge (2014) “Caderno do dia triunfal”. Editores Pedro Sepúlveda e Jorge Uribe. Revista Estranhar Pessoa. Lisboa: FCSH da UNL. N.º 1. [http://estranharpessoa.com/revista-anterior/]
—- (2015) “Caderno do Orpheu”. Edição e introdução de Pedro Sepúlveda. Revista Estranhar Pessoa. N.º 2. Lisboa: FCSH da UNL. Nº 2.
—- (2015a) “Orpheu em lugar de Caeiro”. Revista Estranhar Pessoa. N.º 2. Lisboa: FCSH/UNL.
—- & Uribe, Jorge (2016) O planeamento editorial de Fernando Pessoa. Pessoana. Ensaios. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
—- & Henny-Krahmer, Ulrike (2017) Edição Digital de Fernando Pessoa: Projetos e Publicações. Coordenação editorial por Pedro Sepúlveda, coordenação técnica por Ulrike Henny-Krahmer. Lisboa & Colónia: IELT, Universidade Nova de Lisboa & CCeH, Universidade de Colónia.
Uribe, Jorge & Sepúlveda, Pedro (eds.) (2011) Sebastianismo e Quinto Império. Obras de Fernando Pessoa – Nova Série. Lisboa: Ática.
Uribe, Jorge (2014) Um drama da crítica: Oscar Wilde, Walter Pater e Matthew Arnold, lidos por Fernando Pessoa. Dissertação de Doutoramento. Programa em Teoria da Literatura, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Uribe, Jorge (2015) “Pessoa’s Walter Pater: Archival material from a reading story”, Portuguese Literary and Cultural Studies. N. 28. Tagus Press-University of Massachusetts-Dartmouth.
Uribe, Jorge (2016) “Autoria, evolução e sentido: apontamentos para uma releitura da “Carta da génese dos heterónimos”. Revista Estranhar Pessoa. Nº 3.

Bibliografia recomendada:
Araujo, Daiane. W.; Gagliardi, Caio (2015) A abordagem evolutiva nos estudos pessoanos de Jorge de Sena: leituras dos anos 40. Pessoa Plural. V. 7. 44-66.
Araujo, Daiane. W.; Gagliardi, Caio (2015) Jorge de Sena depois de João Gaspar Simões: a abordagem evolutiva nos estudos pessoanos dos anos 50 e 60. Pessoa Plural. V. 7. 67-93.
Baptista, Abel Barros (2010) De Espécie Complicada. Coimbra: Angelus Novus.
Castro, Ivo (2013) Editar Pessoa. 2ª Edição. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Dionísio, João (2007) “Integridade e genuinidade na obra de Fernando Pessoa”. A Arca de Pessoa: novos ensaios. Steffen Dix and Jerónimo Pizarro (eds.). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais. 353-365.
Feijó, António M. (2000) ““Alberto Caeiro” e as últimas palavras de Fernando Pessoa”. Revista Colóquio/Letras. Ensaio, n. 155/156. 181-190.
Feijó, António M. (2015) Uma admiração pastoril pelo diabo (Pessoa e Pascoaes). Pessoana. Ensaios. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Gagliardi, Caio (2016) Dez Marcos da Fortuna Crítica de Fernando Pessoa.
—- & Penteado, Flávio Rodrigo (eds.) (2017) “Caderno Marcos da Fortuna Crítica de Fernando Pessoa”. Revista Estranhar Pessoa. Nº 4. Lisboa: FCSH/UNL.
Gumbrecht, Hans Ulrich (2003) Production of Presence: What Meaning Cannot Convey. Stanford: Stanford University Press.
Gusmão, Manuel (2003) “O Fausto — um teatro em ruínas”. Românica. N. 12. 67-86.
Lourenço, Eduardo (2003) Pessoa Revisitado. Leitura Estruturante do Drama em Gente. Lisboa: Gradiva (1a. ed. 1973).
Lourenço, Eduardo (2008) Fernando, Rei da nossa Baviera. Lisboa: Gradiva (1a. ed. 1986).
Martins, Fernando Cabral (ed.) (2008) Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português. Lisboa: Caminho. 55-58.
—- & Zenith, Richard (eds.) (2013-hoje) Coleção Pessoa Breve. 11 volumes publicados. Lisboa: Assírio & Alvim.
—- (2014) Introdução ao estudo de Fernando Pessoa. Lisboa: Assírio & Alvim.
McGann, Jerome (2003) Black Riders. The Visible Language of Modernism. Princeton: Princeton University Press.
Monteiro, Adolfo Casais (1985) A Poesia de Fernando Pessoa. José Blanco (ed.). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Patrício, Rita & Pizarro, Jerónimo (eds.) (2006) Obras de Jean Seul de Méluret. Edição Crítica de Fernando Pessoa. Vol. VIII. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.
—- (2012) Episódios. Da teorização estética em Fernando Pessoa. Braga: CEHUM, Húmus.
—- & Rubim, Gustavo (2016) “Caderno O que é um autor”. Editores Rita Patrício e Gustavo Rubim. Revista Estranhar Pessoa. Nº 3. Lisboa: FCSH/UNL.
Rubim, Gustavo (2000) “Livro: o único, o múltiplo e o inexistente”. Revista Colóquio/Letras. Ensaio. Nº 155/156. 216-219.
Penteado, Flávio Rodrigo; Gagliardi, Caio (2015) The Art of Drama According to Browning and Pessoa. Portuguese Literary & Cultural Studies. V. 28. 164-187.
Seabra, José Augusto (1988) Fernando Pessoa ou o Poetodrama. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda (1a. ed. São Paulo: Perspectiva, 1974).
Sena, Jorge de (1982) Fernando Pessoa & C.ª Heterónima. Lisboa: Edições 70.
Sepúlveda, Pedro (2013) Os livros de Fernando Pessoa. Lisboa: Ática.
—- & Uribe, Jorge (2014) “Caderno do dia triunfal”. Editores Pedro Sepúlveda e Jorge Uribe. Revista Estranhar Pessoa. Lisboa: FCSH da UNL. N.º 1.
—- (2015) “Caderno do Orpheu”. Edição e introdução de Pedro Sepúlveda. Revista Estranhar Pessoa. N.º 2. Lisboa: FCSH da UNL. Nº 2.
—- & Uribe, Jorge (2016) O planeamento editorial de Fernando Pessoa. Pessoana. Ensaios. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
—- & Henny-Krahmer, Ulrike (2017) Edição Digital de Fernando Pessoa: Projetos e Publicações. Coordenação editorial por Pedro Sepúlveda, coordenação técnica por Ulrike Henny-Krahmer. Lisboa & Colónia: IELT, Universidade Nova de Lisboa & CCeH, Universidade de Colónia.
Silvestre, Osvaldo (2014) “O que nos ensinam os novos meios sobre o livro no Livro do Desassossego”. MatLit. Revista do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura. Coimbra: Universidade de Coimbra. 79-98.

Tríptico do projeto aqui.

Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental


LITESCAPE.PT – Atlas das Paisagens Literárias de Portugal Continental tem como missão estudar a literatura portuguesa ou de língua portuguesa publicada entre meados do século XIX e a atualidade, no sentido de nela identificar as descrições de paisagens relativas ao território de Portugal Continental.

O projeto foi iniciado em 2010, pensado, estruturado e coordenado até 2017 por Ana Isabel Queiroz. A sua motivação era usar a literatura como fonte para o conhecimento da paisagem no território nacional, bem como a sua evolução. Do projeto nasceu uma base de dados e uma aplicação web, onde foram registadas todas as informações das “leituras” dos mais de 30 colaboradores do projeto. Foram também publicados vários e-books e artigos em revistas científicas com avaliação por pares, nacionais e internacionais. O projeto desenvolveu também outras atividades conexas, como colóquios, conferências, workshops e a coordenação de uma comunidade de leitura.

Desde 2018, o projeto é coordenado por Natália Constâncio e Daniel Alves, tendo sido iniciado um esforço de atualização da estrutura tecnológica do mesmo, com novas linhas temáticas de investigação (nomeadamente sobre poesia) e novas parcerias com colegas de outros centros de investigação, mas também com um público mais diversificado que tem aderido à ideia de juntar o gosto pela leitura com um maior conhecimento do território.

O LITESCAPE.PT tem como por objetivos:
– Ligar a literatura ao território, potenciando a recíproca valorização das obras literários e das paisagens nelas representadas, e contribuindo para o lazer e o turismo;

– Contribuir para o conhecimento do património natural e cultural, elementos-chave das identidades locais e regionais;
– Concorrer para a literacia ambiental (padrões e processos ecológicos associados às paisagens atuais);
– Contribuir para a implementação de Convenção Europeia da Paisagem (objetivos de qualidade paisagística).

O projeto desenvolve atividades descentralizadas através de uma equipa de investigação interdisciplinar. Cada colaborador contribui com leituras de obras específicas, recolha de excertos e a sua classificação em termos temáticos e geográficos. Para isso é usada uma base de dados online, partilhada e colaborativa. Entre outras metodologias, são usados métodos quantitativos e sistemas de informação geográfica para a análise dos registos da base de dados.

Este projeto pretende fazer uma utilização integrada de métodos de “close reading” e “distant reading”, com uma significativa utilização de análise estatística e de uma abordagem geográfica, que tradicionalmente não está presente noutros projetos semelhantes. 

Entre 2010 e 2015 o projeto foi financiado no âmbito do contrato Ciência da Ana Isabel Queiroz, pelo IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Tradição e pela EGEAC. Atualmente conta com o apoio pontual à investigação concedido no âmbito dos planos estratégicos do IELT e do IHC. Têm ainda como parceiro a Fabula Urbis e a Fundação Eça de Queiroz.

Equipa:
Ana Campo Grande, Ana Isabel Queiroz, Ana Lavrador, Ana Tavares, Ângela Pardelha, Carlos Augusto Ribeiro, Catarina Rocha, Cátia Ramalhinho, Chiara Spadaro, Cristina Oliveira, Daniel Alves, Fernanda Cunha, Filipa Soares, Helena Lopes, Helena Simões, Ida Alves, Irene Fialho, Isabel Alves, Isabel Ferreira, Joana Portela, João Banha, João Carrilho, João Eduardo Ferreira, Liliana Salvador, Margarida Fernandes, Miguel Queiroz Martinho, Natália Constâncio, Nuno Ivo, Oriana Alves, Paula Morgado Sande, Paula Ribeiro, Paula Sande, Rita Baleiro, Sara Cerqueira Pascoal, Sílvia Quinteiro, Simion Doru Cristea e Teresa Portas.

Publicações produzidas no âmbito do projeto:
Alves, D. and Queiroz, A.I (2013). “Studying Urban Space and Literary Representations Using GIS”. Lisbon, Portugal, 1852-2009. Social Science History, Volume 37, Number 4: 457-481 DOI: 10.1215/01455532-2346861

Alves, Daniel, Queiroz, A.I. “Exploring Literary Landscapes: From Texts to Spatiotemporal Analysis through Collaborative Work and GIS”. International Journal of Humanities and Arts Computing 03/2015; 9(1):57-73. DOI: 10.3366/ijhac.2015.0138

Cunha, Fernanda. «Levantado do Chão, através do “Atlas das Paisagens Literárias”». Paisagem Quase, Conferência organizada pelo IELT e a Fundação José Saramago, NOVA FCSH, 5 de maio de 2011. (apresentação).

Cunha, Fernanda. A Paisagem e as palavras que lá estão. Levantado do Chão, um romance político. Colecção À Mão de Respigar, 46. Lisboa, Apenas Livros, 2012.

Lavrador, A. e Tavares, A.C. “A literary ride through Bacchus’ landscapes. Enometrics XVIII”, Angers (França). 18 – 21 May (apresentação em congresso)

Lavrador, A. e Tavares, A.C. “Cultural and sensorial trips through portuguese winegrowing regions”. 34º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho e a Assembleia Geral da OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho), Edifício da Alfândega, Porto. 20 a 27 de junho (artigo submetido).

Lopes-Fernandes, Margarida, Soares, Filipa, Frazão-Moreira, Amélia & Ana Isabel Queiroz (2016) “Living with the Beast: Wolves and Humans through Portuguese Literature”, Anthrozoös, 29:1, 5-20. DOI:10.1080/08927936.2015.1060056

Queiroz, A.I., Alves, Daniel, “Walking Through the Revolution: A Spatial Reading of Literary Echoes”. Journal of Social Science Education 06/2015; 14(2). DOI: 10.2390/jsse-v14-i2-1351

Queiroz, A.I., Fernandes, M.L. and Soares, F (2013). “The Portuguese Literary Wolf”, Literary and Linguistic Computing. doi: 10.1093/llc/fqt069

Queiroz, Ana Isabel & Alves, Daniel. Lisboa, lugares da literatura. História e geografia na narrativa de ficção do século XIX à actualidade. Colecção À Mão de Respigar, 44. Lisboa, Apenas Livros, 2012. [ISBN 978-989-618-365-3]

Queiroz, Ana Isabel & Carrilho, João. «Stone Metafors about a Village: a “Stone Vessel” or “The most Portuguese”». Ecozon@ 2 (1) (2011): 19-33.

Queiroz, AI, Soares, F (2016). “Birds in Portuguese literature”, Environment and History 22: 229–254. DOI: 10.3197/096734016X14574329314362

Queiroz, Ana Isabel. «Atlas of the Literary Landscape of Mainland Portugal». 4th EASCLE Conference – Environmental Change – Cultural Change. 1st – 4th September, 2010. University of Bath, UK.

Queiroz, Ana Isabel. «Convite para as paisagens literárias urbanas». As Cidades, 2º workshop de investigação do Programa Gulbenkian Próximo Futuro. 24 e 25 de fevereiro de 2010. Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.

Queiroz, Ana Isabel. Histórias do lobo nas obras de Aquilino. aquilino 2 (2010): 223-236.

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Memoriamedia


O Memoriamedia trata-se de e-museu que expõe e partilha vídeos, documentários e estudos sobre manifestações culturais do património cultural imaterial – expressões orais, saberes, celebrações e práticas performativas. Um projeto que valoriza quer a singularidade das comunidades quer a diversidade e o diálogo intercultural.

A memória está viva quando se transforma, quando se associa a novos usos e contextos. A ambição deste e-Museu é contribuir para a difusão e transmissão da tradição oral e saberes associados. Neste e-Museu pode navegar livremente, partilhar todos os vídeos, baixar documentos e arquivos sonoros.

Pedimos que mencione sempre o Memoriamedia quando utilizar os nossos conteúdos nos seus projetos. Os conteúdos estão organizados em secções segundo critérios baseados nas recomendações da UNESCO e na legislação nacional para inventariação do Património Cultural Imaterial. O projeto MEMORIAMEDIA defende o envolvimento das comunidades, grupos e indivíduos no processo de patrimonialização promovendo uma abordagem que respeita e valoriza os que estão diretamente implicados na produção das expressões culturais.

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Modernismo.pt

 

O projeto Modernismo: Arquivo Virtual da Geração de Orpheu tem como missão sistematizar informações, imagens e estudos sobre o Modernismo português.

O projeto nasceu em 2011 com o tratamento do espólio de Almada Negreiros, alastrando depois para os outros autores e experiências da sua geração, e mantém-se ativo até hoje.

Entre os vários objetivos do projeto estão: a) coligir textos literários e obras plásticas, bem como revistas e documentos; b) divulgar artigos e análises críticas; c) oferecer exposições virtuais; d) explorar as relações internacionais do Modernismo português.

A metodologia do projeto, que permite a sua continuidade, consiste na pesquisa bibliográfica e recolha documental assente numa equipa de investigadores especializados.

Este projeto aposta na variedade das informações e das abordagens ensaísticas reunidas. O projeto é financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia e pelo IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da NOVA FCSH.

Equipa de investigadores: Fernando Cabral Martins (Investigador responsável), Giorgia Casara, Manuela Parreira da Silva, Mirhiane Mendes de Abreu, Nuno Ribeiro, Pedro J. Freitas, Ricardo Marques, Sílvia Laureano Costa e Simão Palmeirim Costa.

Entre os parceiros estão: Biblioteca Nacional de Portugal, Família Almada Negreiros, Instituto de História da Arte (NOVA FCSH), Seminário Livre de História das Ideias (NOVA FCSH).

Para o futuro prevê-se a organização de seminários abertos, a publicação em modernismo.pt de um arquivo da biblioteca de Almada Negreiros, a continuação da publicação em modernismo.pt de novas revistas modernistas, a publicação em modernismo.pt de um arquivo textual de Mário de Sá-Carneiro e a publicação em modernismo.pt de um arquivo da obra de teoria literária de Fernando Pessoa.

Publicações produzidas no âmbito do projeto:
Ferreira, Sara Afonso; Costa, Sílvia Laureano; Costa, Simão Palmeirim. Almada por contar. Lisboa: Biblioteca Nacional de Portugal, 2013.
Revista de História de Arte: Almada Negreiros. Lisboa: Instituto de História de Arte, n. 2, 2014. 

Bibliografia recomendada:
Guimarães, Fernando, Simbolismo, Modernismo e Vanguardas. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1982.
Jackson, K. David, ed., As Primeiras Vanguardas em Portugal. Frankfurt-Madrid: Vervuert-Iberoamericana, 2003.
Martins, Fernando Cabral, ed., Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português. Lisboa: Editorial Caminho, 2008.

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A Fábula na Literatura Portuguesa


A Fábula na Literatura Portuguesa: Catálogo e História Crítica da Fábula na Literatura Portuguesa 
teve como objetivo principal identificar e indexar o corpus principal da fábula na literatura portuguesa desde a Idade Média até à época contemporânea. A catalogação da fábula cobre grande parte do corpus fabulístico nacional, recolhendo ocorrências das várias modalidades das suas manifestações: de texto integral – inserido em coleções, antologias e noutras obras – mas, também, de uso parcial e em contexto paratextual (prefácios, dedicatórias, titulação, caracterização das coleções, referências relativas a tradução e adaptação, e outras).

A História Crítica da Fábula na Literatura Portuguesa acompanha o Catálogo da Fábula na Literatura Portuguesa. Nos doze ensaios dela constantes procede-se à análise de usos da fábula na literatura portuguesa desde a Idade Média até à Contemporaneidade, com incidência específica em realizações da fábula que por motivos diversos ocuparam lugar de destaque na literatura nacional ou adquiriram um caráter exemplificativo.

A proposta do projeto “A Fábula na Literatura Portuguesa” foi avaliada pelo Painel de Avaliação da FCT, que a classificou positivamente e recomendou para financiamento (PTDC/CLE-LLI/100274/2008). Os resultados do projeto foram avaliados pelo Painel de Avaliação Final da FCT, tendo o Relatório Final merecido aprovação com o seguinte comentário “Os objetivos científicos previstos foram plenamente atingidos. Os resultados evidenciam grande qualidade científica, nomeadamente ao nível das publicações em revistas internacionais com referee. O projeto contribuiu para a formação de jovens investigadores e para a projecção internacional da equipa envolvida” [ver documentos].

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